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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O esporte pode educar para a competição espiritual

Frutos de Maria
O esporte pode educar para a competição espiritual 
diz Bento XVI

"O esporte é capaz de revelar o homem a si mesmo e aproximá-lo para compreender o valor profundo da sua vida", ressalta Bento XVI O Papa Bento XVI recebeu nesta segunda-feira, 17, no Vaticano, a Delegação do Comitê Olímpico Nacional Italiano. Durante a audiência, o Pontífice destacou que o esporte pode educar as pessoas para a “competição” espiritual, de modo que os católicos vivam na procura de vencer o mal pelo bem, a mentira com a verdade e o ódio pelo amor. 

No início do seu discurso, o Papa lembrou a participação da Itália nos Jogos Olímpicos de Londres, realizados nos meses de julho e agosto deste ano e disse que as Olimpíadas foram uma ocasião para exercitar o respeito, a lealdade, a solidariedade, assim como, a alegria e a festa. 

De acordo com o Santo Padre, o esporte é um bem educativo e que, na perspectiva do Concílio Vaticano II, deve contribuir para aguçar o espírito do homem, permitindo às pessoas enriquecerem-se com o recíproco conhecimento e favorecendo as fraternas relações, como expressa a Constituição Apostólica Gaudeum et Spes. 

A Igreja se interessa pelo esporte, disse o Papa, e considera que ele faz parte da essência do coração humano, encontrando-se com a educação, a formação humana e também com a espiritualidade. 

“O atleta que vive integralmente a própria experiência faz-se atento ao projeto de Deus sobre sua vida, aprende a escutar a voz nos longos tempos de treinamento, a reconhecê-lo na face do companheiro, e também do adversário”, explicou o Pontífice. 

Aos dirigentes e técnicos esportivos, o Santo Padre lembrou que são “chamados a serem testemunhas de boa humanidade, cooperadores com as famílias e as instituições formadoras da educação dos jovens, mestres de uma prática esportiva que seja sempre leal e límpida.” 

Bento XVI também refletiu sobre o Ano da Fé com os atletas. Segundo ele, o mundo do esporte pode ser considerado um moderno “Pátio dos Gentios”, ou seja, uma oportunidade de encontro, aberta a todos, crentes e não crentes, para entender pessoas de diferentes culturas, línguas e orientações religiosas. 

O Pontífice encerrou o discurso, oferecendo como modelo de vida aos atletas, a figura do jovem Beato, Pier Giorgio Frassati, que em sua vida, usufruiu das atividades esportivas também como meio de relacionar-se com Deus.

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