sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Por que namorar sem sexo?
Quando o assunto é sexo antes do casamento, a coisa tende a ficar polêmica. Alguns podem pensar que a castidade é somente um mandamento da Igreja, por isso decidem vivê-la por medo de pecar. Mas, afinal, por que namorar sem sexo?
A renúncia da relação sexual não é somente uma expressão de obediência à Igreja; é também uma manifestação de amor ao seu parceiro e a Deus: “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14,15). Não importa o que vocês viveram no passado, a pureza pode ser recuperada se um casal voltar o coração para o Senhor. Entretanto, um passo indispensável é a busca pelo sacramento da reconciliação.
Em entrevista ao Portal Canção Nova, o norte-americano Mark Evan, especialista em Teologia do Corpo, de São João Paulo II, afirma: “Uma menina sexualmente ativa com o namorado está basicamente dizendo-lhe: ‘Estou disposta a fazer sexo com um homem, mesmo que ele não seja meu marido’. Felizmente, hoje, esse homem é você, mas amanhã pode ser qualquer outro”.
A intimidade sexual no relacionamento pode cegar o casal e impedir que eles realmente se conheçam. Eles podem se casar com base no que sentem um pelo outro, e não com base em quem eles são um para o outro. Por isso, sempre é tempo de recomeçar, e o primeiro passo é reservar a intimidade sexual para o casamento.
Por que escolher viver a castidade?
A castidade é uma maneira segura de proteger o amor. Virtudes como a castidade, humildade, autocontrole, paciência e disposição para se sacrificar, que mantêm os matrimônios saudáveis, são desenvolvidos no namoro.
Se um casal não entende esses princípios, talvez eles não entendam o significado do sacramento do matrimônio. O casamento não é apenas um compromisso feito em um pedaço de papel, mas é um vínculo sobrenatural, uma aliança de Deus com o casal que só pode ser rompido com a morte. Na noite de núpcias, a relação sexual é a expressão visível dessa união invisível abençoado por Deus.
Se o casal coabita, é melhor deixar de viver juntos, porque é tentador dormir na mesma casa, uma vez que eles estarão mais propensos a cair nos velhos hábitos. Dormir e acordar juntos, na mesma casa, em uma rotina diária com uma pessoa que você ama, é um dom que deve ser reservado para o casamento.
O amor é paciente e os casais que são confidentes em seu amor e vivem a castidade sabem que eles terão o resto de suas vidas para desfrutar do sexo. Agora é o tempo propício para se preparar para o matrimônio e estabelecer as bases para o resto da vida juntos.
Deus abençoe a sua decisão!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Seja um Evangelho vivo
Seja um Evangelho vivo
Seja o Evangelho vivo que as pessoas vão ler
Não basta eu ler a Bíblia, tenho de ser Evangelho vivo
Graças a Deus, existem pessoas que lutam para levar o Evangelho aos outros, não só com os lábios, com o anúncio da Palavra, mas também com a vida. Há aqueles que se fazem Evangelho.
Há muitas pessoas que não têm o Evangelho nas mãos, não têm a Bíblia para ler. Elas não têm outro Evangelho a não ser a nossa própria vida como testemunho da Palavra.
Precisamos assumir o Evangelho de Deus como regra de vida.
Muitas ideias e discursos X Poucos testemunhos de vida
Na verdade, o mundo está cansado de “blá, blá, blá”, de tantas palavras e notícias ruins.
Há um acúmulo exagerado de informações. São tantos meios de comunicação, que as pessoas nem prestam mais atenção em tudo o que é falado; mas, no fundo, elas buscam algo novo, buscam a Boa Nova. E quando se deparam com o Evangelho verdadeiro e vivido, elas se rendem, pois esse é o único caminho que preenche a alma.
Jesus disse: “eu sou o caminho, a verdade e a vida” (cf. Jo 14,6). Não há outro.
Sem medo de viver o Evangelho na íntegra
São esses os verdadeiros cristãos, aqueles que testemunham o Evangelho com a vida. Estes não ficam dando desculpas nem justificam seus pecados; eles não fazem parte de negócios escusos nem aceitam o Evangelho pela metade. Pelo contrário, assumem os propósitos da Boa Nova de Cristo com afinco e buscam viver a santidade. Não são perfeitos, mas estão lutando para viver o Evangelho. Fazem de sua vida um Evangelho vivo, são como sal.
Fazer acontecer os efeitos do Evangelho
Gostamos do sal refinado que colocamos na comida, mas o sal em estado bruto é grosso. Se o colocamos numa ferida ou na boca, ele é agressivo. Temos de ser assim, temos de agredir beneficamente, provocar. Assim deve ser o verdadeiro católico, como o sal recém saído do mar.
Precisamos ser sal onde estivermos, fazer acontecer os efeitos do Evangelho. Somos o sal nesta terra, neste mundo.
Sim, Senhor, é assim que eu quero ser. É essa graça que eu peço aos meus irmãos, que sejamos Evangelhos ambulantes, vivo e vivido.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
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